CIRCULAR SDPM no. 114894681/02
E já que a ESCRITORA AVERBUCK ficou milionária e desapareceu dessas bandas, o POETA GUTO largou a literatura e agora só faz auto-promoção, e o nosso ADVOGADO COMUNISTA e BEDUÍNO NESSUNO fica só em casa tocando umas (músicas pra tentar virar DJ), apresento aqui (à revelia do próprio) nosso novo colunista diário:
VOLTAIRE DE SOUZA
A blusa vermelha
O país quer mudanças. O dr. Alfredinho estava com medo. Ele tinha quase 80 anos.
Morava numa avenida movimentada da capital paulista.
Da sua janela do sexto andar, ele via uma comemoração popular.
- Esses petistas... não sei não... muita ideologia...
Lá de cima, o dr. Alfredinho reparou numa belíssima estudante universitária. Seu nome era Marielli. Cabelos tipo samambaia. Seios de poema. Valorizados pela provocante miniblusa vermelha.
O coração do dr. Alfredinho começou a bater forte.
- Maré vermelha... cor do pecado... essa diabinha...
Repentinamente, ele se sentiu disposto e jovem. Nem quis esperar o elevador. Desceu as escadas correndo.
- Te pego, meu moranguinho com chantili.
Marielli mandou, de longe, um beijinho e seguiu seu rumo.
Alfredinho voltou para casa com um tornozelo torcido e uma felicidade triste no peito.
Já comprou uns discos de rap e um boné com a estrela vermelha.
- Vamos, meu Brasil. É lenha na fogueira. Uma brasa, mora.
As ideologias mais quentes nascem nas fornalhas do coração.
E já que a ESCRITORA AVERBUCK ficou milionária e desapareceu dessas bandas, o POETA GUTO largou a literatura e agora só faz auto-promoção, e o nosso ADVOGADO COMUNISTA e BEDUÍNO NESSUNO fica só em casa tocando umas (músicas pra tentar virar DJ), apresento aqui (à revelia do próprio) nosso novo colunista diário:
VOLTAIRE DE SOUZA
A blusa vermelha
O país quer mudanças. O dr. Alfredinho estava com medo. Ele tinha quase 80 anos.
Morava numa avenida movimentada da capital paulista.
Da sua janela do sexto andar, ele via uma comemoração popular.
- Esses petistas... não sei não... muita ideologia...
Lá de cima, o dr. Alfredinho reparou numa belíssima estudante universitária. Seu nome era Marielli. Cabelos tipo samambaia. Seios de poema. Valorizados pela provocante miniblusa vermelha.
O coração do dr. Alfredinho começou a bater forte.
- Maré vermelha... cor do pecado... essa diabinha...
Repentinamente, ele se sentiu disposto e jovem. Nem quis esperar o elevador. Desceu as escadas correndo.
- Te pego, meu moranguinho com chantili.
Marielli mandou, de longe, um beijinho e seguiu seu rumo.
Alfredinho voltou para casa com um tornozelo torcido e uma felicidade triste no peito.
Já comprou uns discos de rap e um boné com a estrela vermelha.
- Vamos, meu Brasil. É lenha na fogueira. Uma brasa, mora.
As ideologias mais quentes nascem nas fornalhas do coração.
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