08h41 - 27/09/2002
GENEBRA (Reuters) -
Um pequeno dublê que protestou contra uma proibição francesa à bizarra prática de "lançamento de anões" perdeu sua apelação diante de um órgão de defesa dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o qual afirmou que a necessidade de proteger a dignidade humana era fundamental.
Manuel Wackenheim argumentou que a proibição de 1995, decidida pelo mais alto tribunal administrativo francês, era discriminatória e o privava de um trabalho que consistia em ser arremessado em discotecas por homens grandes.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira, o Comitê de Direitos Humanos da ONU disse estar satisfeito pela "proibição de lançamento de anões não ser abusiva, mas necessária a fim de proteger a ordem pública, incluindo considerações sobre a dignidade humana". O comitê disse ainda que a proibição "não se tratava de proibição discriminatória".
O passatempo, importado dos Estados Unidos e da Austrália nos anos 1980, consiste em jogar pequenos dublês o mais longe possível, e geralmente acontece em bares e discotecas.
O dublê usa um capacete e roupas acolchoadas que têm alças nas costas para facilitar o arremesso do projétil humano.
O francês, medindo 1,14 metro, entrou com sua apelação em 1999 no comitê da ONU formado por 18 especialistas independentes.
GENEBRA (Reuters) -
Um pequeno dublê que protestou contra uma proibição francesa à bizarra prática de "lançamento de anões" perdeu sua apelação diante de um órgão de defesa dos direitos humanos da Organização das Nações Unidas (ONU), o qual afirmou que a necessidade de proteger a dignidade humana era fundamental.
Manuel Wackenheim argumentou que a proibição de 1995, decidida pelo mais alto tribunal administrativo francês, era discriminatória e o privava de um trabalho que consistia em ser arremessado em discotecas por homens grandes.
Em um comunicado divulgado na sexta-feira, o Comitê de Direitos Humanos da ONU disse estar satisfeito pela "proibição de lançamento de anões não ser abusiva, mas necessária a fim de proteger a ordem pública, incluindo considerações sobre a dignidade humana". O comitê disse ainda que a proibição "não se tratava de proibição discriminatória".
O passatempo, importado dos Estados Unidos e da Austrália nos anos 1980, consiste em jogar pequenos dublês o mais longe possível, e geralmente acontece em bares e discotecas.
O dublê usa um capacete e roupas acolchoadas que têm alças nas costas para facilitar o arremesso do projétil humano.
O francês, medindo 1,14 metro, entrou com sua apelação em 1999 no comitê da ONU formado por 18 especialistas independentes.
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