MOMENTO SURRA LITERATURA II
por uma escritora anônima
Mais uma vez me entrego ao que está se tornando inevitável. Movida por
forças que não tenho como vencer, lá estou eu com ele. Não o conheço, não
sei o seu nome, mas nada disso importa. O momento que estamos juntos, é
interminável. Nossos corpos estão tão unidos, que posso sentir-lhe as
batidas do coração. Sua respiração se confunde com a minha. Nossos movimentos
são sincronizados, indo e voltando, para frente e para traz. As vezes pára,
como que querendo nos colocar a prova. Quando nos cansamos da mesma posição,
nos esforçamos para mudar, mesmo que seja só um pouco.O suor de nossos corpos
começa a fluir sem nada que possamos fazer. Um calor enorme parece que nos fará
desmaiar. Estamos próximos do clímax, uma força ainda maior nos faz ficar ainda
mais colados um ao outro, agora sinto o corpo todo dele. E quando não agüentamos
mais segurar... uma voz ecoa em nossos ouvidos:
"Estação Sé, desembarque pelo lado esquerdo do trem".
por uma escritora anônima
Mais uma vez me entrego ao que está se tornando inevitável. Movida por
forças que não tenho como vencer, lá estou eu com ele. Não o conheço, não
sei o seu nome, mas nada disso importa. O momento que estamos juntos, é
interminável. Nossos corpos estão tão unidos, que posso sentir-lhe as
batidas do coração. Sua respiração se confunde com a minha. Nossos movimentos
são sincronizados, indo e voltando, para frente e para traz. As vezes pára,
como que querendo nos colocar a prova. Quando nos cansamos da mesma posição,
nos esforçamos para mudar, mesmo que seja só um pouco.O suor de nossos corpos
começa a fluir sem nada que possamos fazer. Um calor enorme parece que nos fará
desmaiar. Estamos próximos do clímax, uma força ainda maior nos faz ficar ainda
mais colados um ao outro, agora sinto o corpo todo dele. E quando não agüentamos
mais segurar... uma voz ecoa em nossos ouvidos:
"Estação Sé, desembarque pelo lado esquerdo do trem".
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