, VAI TOMAR NO CÚ
Cara! Como me irrita o Padrão Globo de Estereotipação e Idiotização . Não dá mais, é sério.
Se o assunto for novela, até dá-se um desconto. A "clubberzinha revoltada e viciada" da novela das 8 não é a primeira e nem será a última personagem imbecilizada por estereótipos. Já tivemos milhares de gays caricatos, "góticos" e outros personagens do tipo.
Mas quando sai-se do Núcleo de Produções para o Núcleo de Jornalismo, um pouco mais de seriedade pode e deve ser exigido.
Matéria do Jornal Hoje , de hoje à tarde : CONSUMO DE ECSTASY, por José Roberto Burnier.
A reportagem começa com "Essa dupla(rave/ecstasy) chegou ao Brasil há pouco mais de três anos, mas agora está se popularizando". Ah tá! Hum.. últimos 3 anos, é? Em que dimensão esteve Seu Burnier nos últimos 8 anos?
Segue :''É 10 vezes mais tóxica do que a cocaína". "Uma única dose de ecstasy pode ter esse efeito. Pode morrer(sic)." Muita abobrinha. Demais. Nada esclarecedor.
E a reportagem segue cobrando por que a Polícia não atua nas festas na repressão , bla bla bla. Mostra uma boa e velha "câmera oculta" com um rapaz fazendo uma compra de pastilhas dentro da festa Celebra, ocorrida esse último feriado em Parati. Realmente, uma excelente postura pra um órgão de informação.
Algo bem parecido com a postura do Governo Britânico, que conhece a fundo e há mais tempo o problema, só que ao invés da repressão, optou pelo esclarecimento e pela saúde dos usuários, porque sabe que essa guerra nunca terá fim. Há poucas semanas, saiu uma lei obrigando as boates e clubs Britânicos a materem um ambulatório pra pronto-atendimento de seus clientes e a distribuir água de graça, pois é sabido que o grande perigo do consumo de ecstasy é a desidratação causada.
Quem quiser saber mais sobre os efeitos e malefícios da droga, sem cair na tentação de sensacionalizar a coisa, entre aqui no DanceSafe.org. Uma entidade que não está aqui pra recriminar e sim para esclarecer quanto aos riscos de consumo de drogas em geral.
Estou mandando um e-mail pra Redação da Rede Globo, sugerindo que se faça a próxima reportagem sobre consumo de ecstasy dentro de casa, sem precisar ir a nenhuma rave com câmeras 007. Junto estão indo as fotos abaixo, tiradas na apresentação do DJ Carl Cox no Rio de Janeiro, no Carnaval desse ano.
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Preciso dizer mais alguma coisa?
Cara! Como me irrita o Padrão Globo de Estereotipação e Idiotização . Não dá mais, é sério.
Se o assunto for novela, até dá-se um desconto. A "clubberzinha revoltada e viciada" da novela das 8 não é a primeira e nem será a última personagem imbecilizada por estereótipos. Já tivemos milhares de gays caricatos, "góticos" e outros personagens do tipo.
Mas quando sai-se do Núcleo de Produções para o Núcleo de Jornalismo, um pouco mais de seriedade pode e deve ser exigido.
Matéria do Jornal Hoje , de hoje à tarde : CONSUMO DE ECSTASY, por José Roberto Burnier.
A reportagem começa com "Essa dupla(rave/ecstasy) chegou ao Brasil há pouco mais de três anos, mas agora está se popularizando". Ah tá! Hum.. últimos 3 anos, é? Em que dimensão esteve Seu Burnier nos últimos 8 anos?
Segue :''É 10 vezes mais tóxica do que a cocaína". "Uma única dose de ecstasy pode ter esse efeito. Pode morrer(sic)." Muita abobrinha. Demais. Nada esclarecedor.
E a reportagem segue cobrando por que a Polícia não atua nas festas na repressão , bla bla bla. Mostra uma boa e velha "câmera oculta" com um rapaz fazendo uma compra de pastilhas dentro da festa Celebra, ocorrida esse último feriado em Parati. Realmente, uma excelente postura pra um órgão de informação.
Algo bem parecido com a postura do Governo Britânico, que conhece a fundo e há mais tempo o problema, só que ao invés da repressão, optou pelo esclarecimento e pela saúde dos usuários, porque sabe que essa guerra nunca terá fim. Há poucas semanas, saiu uma lei obrigando as boates e clubs Britânicos a materem um ambulatório pra pronto-atendimento de seus clientes e a distribuir água de graça, pois é sabido que o grande perigo do consumo de ecstasy é a desidratação causada.
Quem quiser saber mais sobre os efeitos e malefícios da droga, sem cair na tentação de sensacionalizar a coisa, entre aqui no DanceSafe.org. Uma entidade que não está aqui pra recriminar e sim para esclarecer quanto aos riscos de consumo de drogas em geral.
Estou mandando um e-mail pra Redação da Rede Globo, sugerindo que se faça a próxima reportagem sobre consumo de ecstasy dentro de casa, sem precisar ir a nenhuma rave com câmeras 007. Junto estão indo as fotos abaixo, tiradas na apresentação do DJ Carl Cox no Rio de Janeiro, no Carnaval desse ano.
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