quinta-feira, junho 20, 2002

Como as últimas overdoses de gyn-tônica me deixaram meio "empapuçado", à partir de agora mudo a forma, mas sem perder a alma:

DRY MARTINI


Fazer assim:

• O copo
Escolha uma taça de haste fina e bordas delicadas e deixe-a no congelador por alguns minutos.

• O gelo
O coquetel deve ser preparado num copo misturador, o chamado mixing glass. Ponha entre quatro e seis pedras de gelo inteiras — evite pedaços picados, que derretem facilmente.Gele bem o copo e escorra o excesso de água.

• O gim
Despeje sobre o gelo uma dose generosa de gim — inglês, é claro —, que você pode escolher entre o Gordon’s, o Tanqueray, o Beefeater ou o Bombay, todos na lista dos melhores.

• O vermute
Pingue sobre o gim cinco gotas de vermute, de preferência o clássico francês Noilly Pratt.

• A mistura
Com uma colher longa — a de bar se chama bailarina —, dê algumas mexidas rápidas e vigorosas. Lembre-se: o drinque é apenas mexido, nunca batido.

• Ao servir
Tire a taça do congelador e, usando um coador de bar, despeje o drinque na taça.O Dry Martini é sempre servido sem o gelo.

"Se algum dia você vier a se perder na selva africana, nada de desespero. Sente-se sobre uma pedra e comece a preparar um Dry Martini. Eu garanto: em menos de 5 minutos vai aparecer alguém dizendo que a dosagem de gim e vermute está errada".
Ernest Hemingway

Amanhã eu posto sobre como o corpo humano reage à um jogo da Copa regado à Dry Martinis...