quarta-feira, janeiro 23, 2002

Depois de abandonar a idéia de criar uma unidade
monetária chamada Argentino, os técnicos argentinos finalmente
encontraram uma saída para a crise. Está criada a "Moneda de Integración
Económica de la Republica Democrática Argentina", a MIERDA.

Os depósitos bancários feitos em pesos serão
convertidos e liberados em MIERDITAS, ou seja, cupons que valerão MIERDA e
deverão ser aceitos apenas no comércio local. Os depósitos bancários feitos
em
dólar já valerão GRANDE MIERDA, ficando retidos nas contas até 2005, quando
se espera que o povo já esteja mais calmo e se possa prorrogar o
congelamento por mais uns dois anos pelo menos.

Com o intuito de facilitar a transição, serão distribuídas calculadoras
especiais para que o povo argentino aprenda a converter seus depósitos em
MIERDA. Como parte da campanha para facilitar a adoção da moeda, serão
distribuídos também panfletos mostrando fotos de cidadãos felizes
enterrados até o pescoço em MIERDA. Colecionáveis,
trarão na capa cada um dos presidentes das últimas semanas. Há planos para
uma segunda série em breve, e um álbum para colecioná-los, cuja renda
será convertida para o programa "MIERDA para nuestros hermanos sin
trabajo".

Para o Banco Central da Argentina deverá ser nomeado, em vez de um
economista, um engenheiro sanitário, mais acostumado a lidar com situações
como a atual.